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Briosa 2017-18: A luta pelos lugares europeus

O ano passado terminou como uma das melhores épocas dos anos recentes da Briosa, com a obtenção de um honroso 7º lugar, tendo a equipa lutado pelo top5 até às últimas jornadas. Este ano, os objetivos passam por consolidar a posição da Briosa enquanto equipa da metade superior da tabela, tentando intrometer-se na luta pelos lugares cimeiros da classificação. Para alcançar estas metas, o plantel liderado por Jorge Morais conta com muita qualidade e profundidade.

Fila de cima: Neves, Mário, Ribeiro, Torres, Leo, Leco, Kevin, Duarte, Nelson, Araújo, Filipe, Thern

Fila de baixo: Hartigan, Ricardo, Sérgio, Bruno (está tudo bem com ele, não se preocupem), Salgado, Flávio, Adri, Palmares

Guarda-redes: Na baliza temos Neves, guarda-redes experiente e premiado variadíssimas vezes, que será fulcral para atingir uma boa classificação. A título individual, tentará ultrapassar o seu recorde pessoal de 11 clean-sheets, atingido no ano passado. Dois anos depois, a Briosa voltará a contar com um segundo guarda-redes, Adri. O catalão é também o primeiro indício do futebol rendilhado que a Briosa promete apresentar esta época.

Lateral-direito: 2017 foi um ano complicado no CIF. A maioria das equipas sentiu uma grande dificuldade para preencher a posição de extremo-esquerdo. Em grande parte, este fenómeno deveu-se a Kevin que se assumiu como um dos jogadores mais regulares da retaguarda Briosa. De facto, a posição de lateral-direito pautou-se pela regularidade, tendo também Salgado apresentado uma assiduidade tremenda, ganhando inclusivamente o prémio de mais presenças no treino. Carvalho tentará intrometer-se nesta luta, embora deva registar muitos minutos no lado esquerdo da equipa.

Lateral-esquerdo: Há quem diga que é posição mais ingrata do futebol. Não seremos nós a desmentir, mas continuam a aparecer jogadores para esta posição. Cruz, o recordista de cortes em carrinho por jogo do último torneio com uma média de cortes em carrinho superior a toques na bola, terá a concorrência do retornado Bernardo, que após uma reconstrução do joelho estará desejoso para reclamar este título.

Central: Há quem diga que esta posição ainda é mais ingrata que a posição de lateral esquerdo. Os rivais dirão que as adaptações representam fragilidades. Mas aqueles que estão mais próximos do plantel sabem que os cinco jogadores disponíveis vão acrescentar muita qualidade. Os capitães Manel e Mário, habituados a estas andanças procurarão demonstrar dentro de campo a simbiose que apresentam fora dele. Duarte, ou o Sérgio Ramos da Briosa, fará a sua segunda época a central, um local que não é seu, mas onde parece habitar de forma feliz e despreocupada. O estreante Nelson junta-se ao seu irmão Victor, para fechar esta defesa. Mantendo o atual registo, prevê-se que em 2023 a equipa seja composta apenas por elementos do infindável clã Araújo.

Trinco: Muitas fichas em jogo nesta posição. Flávio terá sido o rookie do ano em 2016-17, um elemento que rapidamente ganhou preponderância na equipa e que regista um dos melhores inícios de sempre pela Briosa – 5 vitórias consecutivas. Apesar das muitas saídas para o eixo da defesa, a Briosa reforçou-se bem e na luta pelo lugar de trinco estará também Ricardo, mais um jovem de Loures que a Briosa adotou no âmbito de sua política de responsabilidade social.

Médio: Leo foi o primeiro jovem de Loures integrado com sucesso no projeto “Briosa Cares”. Fora de brincadeiras, o DiCaprio de Loures pode ser um caso sério nesta segunda época, caso consiga ultrapassar as lesões que o fustigaram na época anterior. A seu lado, contará com Bruno, um dos jogadores mais cultos da Briosa e até ao momento o único que treinou, pelo menos presencialmente, com José Mourinho – o técnico português, diz-se, nunca mais foi mesmo. Numa posição que conta com muita qualidade, destaque também para Palmares, que nas últimas três épocas venceu os prémios de MVP, Melhor Marcador e Jogador com +Treinos. Este ano, existe uma enorme probabilidade de se destacar como o melhor delegado da equipa. Por fim, mais um regresso, de Filipe. Se fosse possível personificar a classe, um jogador como Pirlo viria ao de cima como o melhor exemplo. Mas Filipe receberia certamente uma distinta menção honrosa. Bem-vindo!

Extremo-direito: Se vos pedíssemos que nos indicassem o melhor 7 da história, muitos indicariam Cristiano Ronaldo. Na Briosa, a camisola mítica está entregue a Ribeiro, o maior colecionador privado português de cuecas e reviengas. Pudesse apenas a sua memória acompanhar a grandeza dos seus feitos... E por falar em CR7, seria ele o mesmo sem Nani? E Ribeiro sem Torres? Não sabemos, mas preferimos nem pensar nisso. Torres será o complemento perfeito para a posição de extremo direito, isto se demonstrar dentro de campo a sagacidade que apresenta nas usuais tertúlias Briosas. Em último lugar, o último trequartista, Rui, o Maradona de Monsanto. Tudo aquilo em que toca, a bota deste artista se transforma em ouro. Infelizmente para a Briosa, dividirá parte do seu tempo com os petrodólares.

Extremo-esquerdo: Qual de nós não cresceu a querer emular os feitos dos maiores futebolistas. O sonho de jogar no Barcelona de Guardiola, no Real Madrid de Zidane, ou na Briosa de Thern? Poucos foram os futebolistas que conseguiram ao longo da sua carreira jogar em dois destes três colossos. Laudrup, Figo, Luis Enrique ou Sergio são alguns deles. Depois de uma carreira fulgurante no Real Madrid, o madrileno procura revitalizar a sua carreira na Briosa. Tudo indica que o sucesso fará parte do seu futuro. E o futuro da Briosa também será mais animador com ele. Com ele e com Luís, que mantendo o seu registo no ano passado terá tudo para alcançar o posto de melhor marcador. O seu maior desafio será certamente este e evitar os confrontos com Duarte às quartas-feiras. Num plantel recheado de opções, temos mais uma para o flanco esquerdo, Tiago. Nascido e criado em Loures, o extremo esquerdo pode acrescentar muito virtuosismo. Falaremos daqui a 20 anos da Briosa de Ricardo, Leo e Tiago como falamos hoje do Milan de Rijkaard, Gullit e Van Basten?

Avançado: São tantas as opções e o poder de fogo junto da área adversária que iremos publicar em fevereiro uma trilogia editada pela Assírio & Alvim para conseguir de forma detalhada e autêntica descrever todos os golos marcados na época passada. No total, os cinco avançados contabilizaram aproximadamente oito golos. As previsões são animadoras. Mendes, o melhor marcador no ano passado (ex-aequo com Nandes), tem os seus melhores anos pela frente. Leco parece ter deixado para trás as lesões e assumiu-se na Corunha como o goleador de serviço. Hartigan, o jogador que mais celebrou a entrada de Adri, deverá finalmente jogar mais vezes como avançado do que como guarda-redes, facilitando assim o dito processo de marcar golos. Ruben estará cada vez mais próximo de se aproximar do recorde de épocas consecutivas a marcar (de acordo com os nossos registos, Magnusson apresenta cerca de 20 épocas consecutivas a somar golos dentro e fora do Pinto Basto). O capitão Araújo estará lá na frente onde irá adicionar muita qualidade e experiência, sendo possivelmente o jogador com mais impacto na equipa, já que sem ele a Briosa pode ficar desfalcada em quase todos os setores.

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